A IMPORTÂNCIA DAS ULTRASSONOGRAFIAS MORFOLÓGICAS
O momento da ultrassonografia é um dos mais especiais durante a gravidez. É quando podemos ver o corpinho do bebê se desenvolvendo, descobrir o sexo, estimar se o peso e tamanho estão compatíveis com a idade gestacional. Na primeira morfológica, realizada entre a 11ª e a 13ª semana de gestação, o índice mais importante a ser visto é a translucência nucal (TN), que mede o acúmulo de líquido na nuca. Se a medida estiver além do esperado, maior é o risco de a criança apresentar malformações ou síndromes, como a de Down. Para calcular o risco, leva-se em conta não só a TN mas fatores como a idade materna, a idade gestacional e o histórico familiar. Nem sempre o diagnóstico se confirma: estima-se que 5% dos casos sejam falsos-positivos, isto é, aparecem como positivos na ultrassom, mas a criança nasce sem apresentar a condição. A segunda ultrassonografia morfológica é realizada no segundo trimestre da gravidez, entre a 22º e a 24ª semana. Como nessa fase da gestação o feto já está bem desenvolvido, com os órgãos mais definidos, a confiabilidade do exame é muito grande. Durante o procedimento, o médico ultrassonografista é capaz de avaliar estruturas, como calota craniana, cérebro, tórax, estômago e rins, além dos membros e da genitália. Malformações da coluna vertebral, mãos, pés, face e coração também têm um diagnóstico mais preciso. A partir do resultado, a gestante pode ter que fazer exames mais detalhados. Se o ultrassom detectar problemas no coração, é indicada uma reavaliação por meio de um exame chamado ecocardiograma fetal. Na suspeita de malformação óssea, o médico pode solicitar um exame detalhado dessa estrutura anatômica. Sendo assim, não deixe de realizar os seus ultrassons. Além de serem muito especiais para toda a família, é muito importante para o seu bebê!